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de ALONSO ALVAREZ
ROMANCE / FICÇÃO
NOVA EDIÇÃO (2024) - VOLUME ÚNICO COM TRÊS TEMPORADAS
ISBN (PAPEL) 9786587622170
Formato: 14 X 21 cm
Páginas: 224
Ano: 2024
Peso: 350 gr
Projeto gráfico / capa: Alonso Alvarez
Capa: Rafa Antón
Prefácio da 1a edição: Bel Santos Mayer
OBRA SELECIONADA:
:: Clube de Leitura QUINDIM (assinantes)
:: Bibliotecas Municipais de São Paulo
:: Bibliotecas Comunitárias na Amazôna Legal (VAGA LUME)
:: Obra vencedora dos PROAC e PROAC LAB 2020
PARA QUEM GOSTOU DE LER
:: Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong
:: Os meus dias na Livraria Morisaki
:: A biblioteca dos sonhos secretos
:: A livreira de Paris
Nesse lugar quase mágico, vivos, mortos e imortais se encontram para tecer novos enredos, revirando páginas de vidas que a existência ou a morte pareciam ter selado
Meia-noite na biblioteca é uma história que se passa em uma biblioteca única, situada dentro de um cemitério, onde Aline, uma jovem bibliotecária voluntária, une a comunidade através dos livros. A biblioteca, com suas estantes cheias de livros “vivos” e categorias afetuosas, torna-se um refúgio para os moradores e até para os espíritos do cemitério.
Como bem disse Fernando Pessoa, “quem não vê bem uma palavra, não pode ver bem uma alma”, Aline vê com clareza tanto as palavras quanto as almas que perambulam pela biblioteca. E o leitor, por sua vez, se encanta e se inspira com um espaço de encontro e magia, repleto de histórias e memórias.
ORELHAS
Imagine uma biblioteca entre cruzes, jazigos e lápides – um santuário de histórias vivas no coração de um cemitério. Meia-noite na biblioteca entrelaça uma tapeçaria de vidas e almas imortais nesse espaço sagrado de leitura.
Inspirado na Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura, que por uma década residiu na casa do ex-coveiro do Cemitério de Colônia, em Parelheiros, este livro é um testemunho ficcional da vibrante militância literária nas margens de São Paulo – uma ode aos livros e à essência da vida.
Aline, uma jovem moradora de uma região periférica no extremo sul da cidade, junto a um coletivo de entusiastas da literatura, inaugurou a primeira biblioteca do bairro em um abrigo inusitado dentro de um cemitério. Esse local singular não apenas uniu histórias contadas nos livros, mas também as conectou às experiências das pessoas que passaram a frequentá-lo, aos que descansavam ali e àqueles que enfrentavam o luto.
Aos dezessete anos, Aline é uma bibliotecária voluntária que se divide entre os estudos para ingressar na universidade pública e o trabalho noturno entregando pizzas de bicicleta. Morando com a avó Bintu, ela passa seus dias na biblioteca no cemitério, encontrando maneiras criativas e delicadas de conectar as pessoas e suas histórias com as narrativas dos livros.
Somos acolhidos pela atmosfera “desarrumada” da biblioteca, onde os livros encontram seus leitores em estantes com classificações inusitadas e afetuosas, e somos convidados a mergulhar nas aventuras dos personagens e a encontrar figuras como Zé Penado, o fantasma Jorge, as meninas Íris e Dalji, a anciã indígena Tamikuã, o Papai Careca, sra. Valéria, Gentil e o cachorro Junto, entre outros.
Além de estar situada dentro de um cemitério, a biblioteca se encontra no centro de uma cratera deixada por um meteorito há milhões de anos. Cercada pela mata atlântica e seis aldeias indígenas, a biblioteca é abraçada pela ancestralidade dos povos originários. Na região habitada majoritariamente por negros, sobreviventes da tentativa de “branqueamento” da população por d. Pedro II, que incentivou a vinda de alemães, a biblioteca se torna um símbolo de resistência cultural.
A primeira temporada se desenrola entre outubro de 2019 e março de 2020, capturando um momento histórico onde o mundo foi surpreendido e a biblioteca teve que se adaptar a uma nova realidade com o surgimento da pandemia da Covid-19. Na segunda temporada, a biblioteca é despejada do cemitério para que este pudesse ampliar o seu serviço durante a pandemia. A terceira temporada tem lugar na pós-pandemia, quando encontram um novo lugar e moradores da comunidade devolvem os livros que guardaram em suas casas.
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ENGLISH
In this almost magical place, the living, the dead, and the immortal meet to weave new tales, turning the pages of lives that existence or death seemed to have sealed.
Midnight at the Library is a story set in a unique library located within a cemetery, where Aline, a young volunteer librarian, brings the community together through books. The library, with its shelves full of "living" books and affectionate categories, becomes a refuge for the residents and even for the spirits of the cemetery.
As Fernando Pessoa aptly said, "whoever cannot see a word well, cannot see a soul well," Aline sees both the words and the souls that wander the library with clarity. The reader, in turn, is charmed and inspired by this space of encounter and magic, full of stories and memories.
* * *
Imagine a library among crosses, tombs, and headstones—a sanctuary of living stories in the heart of a cemetery. Midnight at the Library intertwines a tapestry of lives and immortal souls in this sacred reading space.
Inspired by the Community Library Paths of Reading, which for a decade resided in the house of the former gravedigger of the Colônia Cemetery in Parelheiros, this book is a fictional testament to the vibrant literary activism on the outskirts of São Paulo, Brazil — a tribute to books and the essence of life.
Aline, a young resident of a peripheral region in the far south of the city, along with a collective of literature enthusiasts, inaugurated the neighborhood's first library in an unusual shelter within a cemetery. This unique place not only united stories told in books but also connected them to the experiences of the people who frequented it, those who rested there, and those who were facing grief.
At seventeen, Aline is a volunteer librarian who divides her time between studying to enter public university and working nights delivering pizzas by bike. Living with her grandmother Bintu, she spends her days in the cemetery library, finding creative and delicate ways to connect people and their stories with the narratives in the books.
We are welcomed by the "disordered" atmosphere of the library, where books find their readers on shelves with unusual and affectionate classifications, and we are invited to dive into the adventures of the characters and meet figures such as Zé Penado, the ghost Jorge, the girls Íris and Dalji, the indigenous elder Tamikuã, Bald Father, Mrs. Valéria, Gentil, and the dog Junto, among others.
In addition to being located within a cemetery, the library is situated in the center of a crater left by a meteor millions of years ago. Surrounded by the Atlantic Forest and six indigenous villages, the library is embraced by the ancestry of the native peoples. In a region inhabited mainly by black people, survivors of d. Pedro II's attempt to "whiten" the population by encouraging the arrival of Germans, the library becomes a symbol of cultural resistance.
The first season unfolds between October 2019 and March 2020, capturing a historical moment when the world was surprised and the library had to adapt to a new reality with the onset of the Covid-19 pandemic. In the second season, the library is evicted from the cemetery to allow it to expand its service during the pandemic. The third season takes place in the post-pandemic era, when they find a new place and community members return the books they had kept in their homes.
ESPAÑOL
En este lugar casi mágico, vivos, muertos e inmortales se encuentran para tejer nuevos relatos, volteando páginas de vidas que la existencia o la muerte parecían haber sellado.
Medianoche en la biblioteca es una historia que se desarrolla en una biblioteca única, situada dentro de un cementerio, donde Aline, una joven bibliotecaria voluntaria, une a la comunidad a través de los libros. La biblioteca, con sus estantes llenos de libros “vivos” y categorías afectuosas, se convierte en un refugio para los residentes e incluso para los espíritus del cementerio.
Como bien dijo Fernando Pessoa, “quien no ve bien una palabra, no puede ver bien un alma”, Aline ve con claridad tanto las palabras como las almas que deambulan por la biblioteca. Y el lector, a su vez, se encanta y se inspira con un espacio de encuentro y magia, lleno de historias y memorias.
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Imagina una biblioteca entre cruces, mausoleos y lápidas – un santuario de historias vivas en el corazón de un cementerio. Medianoche en la biblioteca entrelaza un tapiz de vidas y almas inmortales en este espacio sagrado de lectura.
Inspirado en la Biblioteca Comunitaria Caminos de la Lectura, que durante una década residió en la casa del ex sepulturero del Cementerio de Colonia, en Parelheiros, este libro es un testimonio ficticio de la vibrante militancia literaria en los márgenes de São Paulo – una oda a los libros y a la esencia de la vida.
Aline, una joven residente de una región periférica en el extremo sur de la ciudad, junto con un colectivo de entusiastas de la literatura, inauguró la primera biblioteca del barrio en un refugio inusual dentro de un cementerio. Este lugar singular no solo unió historias contadas en los libros, sino que también las conectó con las experiencias de las personas que comenzaron a frecuentarlo, de quienes descansaban allí y de aquellos que enfrentaban el duelo.
A los diecisiete años, Aline es una bibliotecaria voluntaria que divide su tiempo entre estudiar para ingresar a la universidad pública y trabajar de noche entregando pizzas en bicicleta. Viviendo con su abuela Bintu, pasa sus días en la biblioteca del cementerio, encontrando formas creativas y delicadas de conectar a las personas y sus historias con las narrativas de los libros.
Somos acogidos por la atmósfera “desordenada” de la biblioteca, donde los libros encuentran a sus lectores en estantes con clasificaciones inusuales y afectuosas, y somos invitados a sumergirnos en las aventuras de los personajes y a encontrar figuras como Zé Penado, el fantasma Jorge, las niñas Íris y Dalji, la anciana indígena Tamikuã, Papá Calvo, la Sra. Valéria, Gentil y el perro Junto, entre otros.
Además de estar situada dentro de un cementerio, la biblioteca se encuentra en el centro de un cráter dejado por un meteorito hace millones de años. Rodeada por la Mata Atlántica y seis aldeas indígenas, la biblioteca está abrazada por la ancestralidad de los pueblos originarios. En una región habitada mayoritariamente por negros, sobrevivientes del intento de “blanqueamiento” de la población por d. Pedro II, que incentivó la llegada de alemanes, la biblioteca se convierte en un símbolo de resistencia cultural.
La primera temporada se desarrolla entre octubre de 2019 y marzo de 2020, capturando un momento histórico en el que el mundo fue sorprendido y la biblioteca tuvo que adaptarse a una nueva realidad con la aparición de la pandemia de Covid-19. En la segunda temporada, la biblioteca es desalojada del cementerio para que este pudiera ampliar su servicio durante la pandemia. La tercera temporada tiene lugar en la pospandemia, cuando encuentran un nuevo lugar y los residentes de la comunidad devuelven los libros que habían guardado en sus casas.
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“[...]
Ao final, li a aventura completa duas vezes; alguns capítulos, quatro. Rendi-me às emoções que as personagens despertaram: passei da alegria com risos soltos, como se me fizessem cócegas nos pés, à tristeza e à dor, como se me arranhassem feridas antigas.
[...]
A cada capítulo chegam novos(as) mortos(as) e vivos(as). Suas histórias são relatadas de forma tão convincente, que é imediata a nossa torcida para que alguém ou alguma palavra iluminada ajude a estancar seus prantos. E é a literatura, citada em mais de uma dezena de obras e autores(as), com metáforas apetitosas, que cumpre essa função.
[...]
Acredito que ao ler Meia-noite na biblioteca, você também terá vontade de segurar um cartaz que fizemos na Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura: ‘Essa biblioteca também é minha!’
Boa leitura!”
(Do prefácio de Bel Santos Mayer)
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“Os personagens, vivos ou mortos, entram na história como se não houvesse diferença entre eles. Aline, que estuda para entrar na faculdade e à noite ainda trabalha como entregadora de pizzas, é o fio condutor da jornada que aborda escritores e obras, de forma natural, gostosa como uma conversa entre pessoas que amam os livros."
(Bia Reis / Estadão)
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“Terminada a leitura dos dois volumes do sensível livro de Alonso Alvarez, Meia-noite na biblioteca, percebo que o autor soube extrair com zelo e maestria o quanto da resiliência feminina é base e sustentáculo de projetos fundamentais para formar leitores e cidadania como são, por exemplo, as bibliotecas comunitárias. (...) A garota bibliotecária Aline navega por toda a história como uma tecelã que tece todos os fios que encontra dispersos e fragmentados ao seu redor, ao mesmo tempo que conquista os quatro garotos que descobrem a biblioteca comunitária como um recanto de encantamento que lhes abre inúmeras janelas para o mundo.”
(José Castilho | Jornal Rascunho)
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